O quadro morfoanalítico claro e preciso mostra à pessoa que seu corpo tem coisas a expressar e a convida a deixar seu corpo expressar-se. Quando o corpo é utilizado como o lugar básico e é a referência concreta da globalidade da pessoa e de sua diversidade, isso permite ter acesso ao inconsciente por vias novas, imprevistas, não mentais; e, graças ao trabalho de união e interação das sensações, dos sentimentos, dos pensamentos, das imagens e das emoções, libera a emergência do sentido e a tomada de consciência, porém uma consciência encarnada e conectada com um corpo vivo e sensível. Uma consciência que emerge do corpo e um corpo que se integra à consciência. 

Serge Peyrot